Pé diabético

pé diabético
Diabetes tipo 2

Pé diabético

O pé – diabetico é uma das complicaçoes mais temidas do diabetes mellitus  que é uma doença de prevalência crescente no nosso meio.

Causas do diabetes

O envelhecimento da população, a hereditariedade, a obesidade e a sedentariedade são condições que aumentam a probabilidade do diabetes se manifestar.

Os sintomas iniciais do diabetes são perda de peso alteração no apetite e aumento da freqüência da necessidade de urinar.

Pela diminuição da ação da insulina ocorre a elevação do nível de glicose no sangue, podendo evoluir com complicações secundárias no organismo e com maior predisposição a infecções.

Dentre essas complicações estão à neuropatia periférica (morte dos nervos das pernas responsáveis por movimentação e sensibilidade) e a aterosclerose (acúmulo placas de colesterol obstruindo artérias de perna).

Chamamos de pé diabético o conjunto de alterações anatômicas e funcionais que ocorrem nos pés de pacientes com diabetes devido neuropatia periférica, obstruções vasculares e maior suscetibilidade a infecções.

Causas

Quanto pior for o controle da glicemia, maior será a ocorrência das complicações secundárias que levam ao desenvolvimento do pé diabético. A perda de sensibilidade ocasionada pela neuropatia leva a deformidades e predispõe o desenvolvimento de úlceras e feridas nos pés. As obstruções arteriais verificadas nesses pacientes colaboram com o quadro, podendo levar ao desenvolvimento de necroses e gangrenas, estas muitas vezes associadas a repetidos quadros de infecção.

Sintomatologia e diagnóstico

O diagnóstico do pé diabético é realizado com exame físico e história clínica. Os pacientes com história pessoal de diabetes geralmente iniciam o quadro do pé diabético com formigamento e perda de sensibilidade dos pés.

Prevenção

É importante que o profissional que cuida do seu diabete faça com freqüência avaliação da sensibilidade tátil com o monofilamento, da sensibilidade vibratória com o diapasão e avalie a circulação. Assim como deve tratar a presença de calos, joanetes e micoses entre os dedos.

É importante manter sobre controle além da glicemia o colesterol e a pressão arterial. Seu médico vai te dar medicamentos para que este objetivo seja atendido.

Evolução do quadro

Com o avanço do quadro aparecem as deformidades (dedos em martelo, sobreposição dos dedos, pé plano, alterações de pisada, etc.), as calosidades e rachaduras na pele. Tais lesões podem servir como porta de entrada para bactérias causadoras de infecção. Este processo é intensificado pela dificuldade do organismo do diabético em combater tais infecções. Nos pacientes com obstrução arterial associada ao quadro observa-se o desenvolvimento de necroses e gangrenas.

Exames complementares como radiografia, tomografia e ressonância magnética podem ajudar a determinar melhor a extensão de processos infecciosos bem como de eventuais obstruções arteriais.

           Tratamentos

O tratamento do pé diabético se inicia com a conscientização dos pacientes quanto à necessidade de um bom controle do diabetes. Condição essa fundamental para retardar a progressão da doença.

A prevenção de lesões nos pés deve ser sempre procurada. Deve  ser sempre  recomendado aos pacientes avaliação diária dos pés na busca de feridas ou lesões. Deve ser  orientado o uso de calçados específicos para diabético, além de um bom cuidados com as unhas e espaços interdigitais. Por exemplo não usar sapatos novos em festas, etc., sem que tenham sido usados anteriormente para verificar se não causam qualquer lesão.

Uma vez detectada uma lesão, essa deve ser rapidamente tratada de acordo com suas peculiaridades. Esse tratamento pode envolver uso de antibióticos, limpeza cirúrgica e curativos.

Obstruções arteriais que limitem o processo de cicatrização podem ter necessidade de procedimentos cirúrgicos.

Por fim o paciente deve ser alertado que o pé diabético é condição que pode levar a amputações. Este procedimento esse felizmente é relegado apenas a casos mais graves.

Dr. Joffre    3885 5066

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