Hormônios na Hipertensão – entenda

Hormônios na Hipertensão

Hormônios na Hipertensão
hormonios na hipertensão

 A participação dos hormônios na hipertensão é importante e pouco conhecida e por esta razão vou tentar esclarecer alguns itens desta combinação. Como os pacientes com hipertensão geralmente são assintomáticos, a hipertensão tem sido chamada de “assassina silenciosa”.

Hipertensão

 

O sangue, ao circular dentro dos vasos sanguíneos, pressiona a parede das artérias. E a esta força chamamos de pressão arterial. A medida da pressão arterial leva em conta um valor sistólico e um diastólico, como por exemplo, 120×80 mmHg. O primeiro número reflete a pressão sistólica (que ocorre quando o coração se contrai) e o segundo número reflete a pressão diastólica (que ocorre quando o coração relaxa).A hipertensão ocorre quando há a elevação da pressão arterial acima dos níveis normais.

A pressão arterial normal é a considerada igual ou abaixo de 120 x 80 mmHg. Se sua pressão sistólica estiver entre 120 e 139 mmHg ou se sua pressão diastólica estiver entre 80 e 89 mm Hg você será considerado como “pré-hipertenso”. Se sua pressão arterial estiver sempre acima de 140 x 90 mmHg, você está hipertenso.

No Brasil, existem cerca de 30 milhões de hipertensos e 48% não se tratam adequadamente. A hipertensão arterial é mais comum entre afro-americanos e entre pessoas de nível socioeconômico mais baixo, sendo que os negros de ascendência dos Estados Unidos  são mais hipertensos do que o de outros países.. As chances de se ter hipertensão aumentam com a idade em todas as raças.

O que causa a hipertensão?

 

Existem dois tipos de hipertensão: A primária (ou essencial) e a secundária. A maioria dos casos de hipertensão

é do tipo primário. – e os hormônios?

Sua causa é desconhecida, mas os fatores genéticos e os fatores ambientais como a alta ingestão de sal, o cigarro, o álcool e a obesidade contribuem para a doença. Os hormônios produzidos pelos rins e vasos sanguíneos têm um papel importante tanto no início como na manutenção da hipertensão primária.

A hipertensão secundária – e os hormônios?

acontece em decorrência de outras doenças tais como a insuficiência renal e certos transtornos hormonais, como por exemplo na Síndrome de Cushing que tem altos níveis de cortisona por uma doença da supra renal ou da hipófise. O uso de corticoesteróides (cortisona) no tratamento de outras doenças é também causa de hipertensão secundária.

 Como se trata a hipertensão?

 

 Embora não haja cura para a hipertensão primária, existem mais de 80 medicamentos disponíveis no mercado, os chamados hipotensores ou anti-hipertensivos, que impedem o aumento da pressão arterial. Os medicamentos habitualmente são prescritos junto a orientações para mudanças no estilo de vida.

Na secundaria, dependendo da causa, a cirurgia ou o uso de medicamentos (que controlam certos hormônios específicos no organismo) podem ser indicados para que se obtenha a cura da hipertensão.

 Por que esta informação é importante para mim?

 Se o seu médico diagnosticar a hipertensão, você pode atenua la ou controla-la com mudanças no estilo de

vida e/ou com auxílio de medicamentos. Caso seja diagnosticada a hipertensão, você deve medir a sua pressão arterial com frequência para que seja avaliada a eficácia do tratamento. O objetivo é o de reduzir a pressão sistólica abaixo de 140 mmHg e a pressão diastólica para abaixo de 90mmHg. Se você é diabético ou tem alguma doença renal, o objetivo é o de baixar a pressão arterial para menos de 130 x 80 mmHg.

 Recomendações

Recomendações para mudanças no estilo de vida

Manter um peso saudável (índice de massa corpórea entre 18.5 a 24.9)

• Reduzir a quantidade de gordura saturada e de gordura total na sua dieta. Aumentar a ingestão de frutas e verduras e dar preferência aos produtos derivados do leite com baixo teor de gordura.

• Reduzir a ingestão de sal.

• Fazer exercícios (por exemplo, caminhadas aceleradas) de pelo menos 30 minutos por dia, em pelo menos 4 dias da semana.

• Limitar a ingestão de álcool.

A pressão alta é uma doença cronica e na maioria das vezes incurável, mas há formas de controla la para que não cause complicações renais, cardíacas e cerebrais.

Dr. Joffre    3885 5066

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