Atualização sobre o Diabetes-2019

Atualização sobre o Diabetes

A – Atualização na medicação para o diabetes tipo II

Ha uma grande variedade de medicamentos para o tratamento da diabetes e por isso resolvi escrever esta atualização.
Já foram liberadas no Brasil algumas insulinas de ação prologada lantus, torgeo e tresiba, e na mesma seringa um medicamento a liraglutida que tem como nomes comerciais a victosa e o saxenda A junção dos dois (liraglutide e tresiba) proporciona melhor e mais fácil controle desta doença o nome deste produto é xultophy. É um grande avanço no tratamento desta doença. O preço é pouco maior do que a mesma insulina sem a liraglutide.

O diabetes é uma doença que agredi absolutamente todos os órgãos e é esta é a razão pela qual todo diabético deve ser acompanhado por um ENDOCRINOLOGISTA. É o profissional que tem treinamento para acompanhar e minimizar as consequências desta doença. Há grande numero de medicação para o diabetes. As mais modernas são caras e se forem prescritas sem todas as indicações corretas você se arrisca a gastar muito dinheiro sem o benefício que esta nova geração de medicamentos pode dar.

Quais ações nossas que “provocam ” o aparecimento do diabetes

A – Algumas ações na nossa vida aumentam muito o risco de nos tornarmos diabéticos por aumentar a necessidade de que nosso organismo produza mais insulina, são elas:
1) excesso de peso,
2) levarmos uma vida sedentária (o exercício faz com que a glicose entre no músculo sem precisar da insulina),
3) e o passar dos anos. A diabete é mais frequente quanto mais velhos ficamos.
Desta forma aumentaremos a necessidade de insulina no dia a dia. Se apresentarmos, pela genética, uma capacidade menor de produzir insulina, ela vai faltar e o diabetes vai aparecer.
É por esta razão que as duas atitudes mais importantes para evitarmos esta doença são a perda de peso e o aumento da atividade física.

Quais os mecanismos que elevam a glicemia em nosso organismo?

B – 6 Fatos desconhecidos pelos leigos sobre os mecanismos pelos quais a glicemia (níveis de glicose no sangue) fica mais alta.

1 – A mais conhecida é a incapacidade do pâncreas de produzir insulina que é o hormônio que atua na parede celular permitindo que a glicose entre nas células. Esta incapacidade é em grande parte genética. Se tivermos antecedentes diabéticos podemos herdar uma capacidade menor de produzir insulina na quantidade necessária.
2 – Outra razão pela qual a glicemia aumenta é que o diabetes promove uma MENOR eliminação do açúcar pela urina comparado às pessoas sadias. Promover o aumento da excreção da glicose pela urina é a razão de existir uma família de medicamentos que faz este papel. São chamados de inibidores do SGLT-2. Nomes comerciais – jardiance e forxiga.
3 – Os diabéticos também tem aumentada a produção de um hormônio o GLUCAGON que aumenta a glicemia.
Este hormônio que também é secretado pelo pâncreas, aumenta a glicemia e impede a hipoglicemia. Nas pessoas sadias ele só liberado quando a glicose está baixa no sangue para nos proteger contra a hipoglicemia.
Nos portadores da diabetes ele é liberado mesmo com glicemias elevadas aumentando ainda mais o açúcar no sangue. É nessa função defeituosa dos doentes que agem outra família de medicamentos. São os inibidores do DPP4. – nomes comerciais: Januvia, galvus, tryenta e onglyza.
4 – A insulina no diabético é menos eficiente no seu papel de fazer a glicose sair do sangue e entrar nas células e mesmo com insulina, ainda normal, a glicemia pode estar aumentada no diabético. Este fenômeno é bastante agravado pelo excesso de gordura corporal. Nesta área agem os sensibilizadores da insulina. Nomes comerciais: glifage, metformina, pioglitazona, piotaz.
5 – O fígado do diabético libera durante a noite mais glicose para o sangue, do que nos não diabéticos, elevando a glicose no sangue pela manhã. Impedir esta liberação é uma das principais ações da insulina prescrita pelos endocrinologistas. E é por isso que normalmente a prescrição da insulina começa a noite.
6 – O músculo, no diabético, absorve menos glicose do que no individuo sadio restando, portanto, mais açúcar, não utilizado no sangue. A atividade física age neste defeito metabólico do paciente diabético.

As maiorias das medicações mais modernas, além de baixar a glicemia, ajudam a baixar o peso, ou pelo menos não nos fazem engordar e não apresentam risco de hipoglicemia.

Para ser mais claro na explicação sobre os medicamentos para tratar o diabetes vamos dividi-los em classes. Há diferenças e novidades na forma e efeitos destas classes. Todos visam baixar a glicemia. Uns agem mais na glicemia de jejum e outros na glicemia após as refeições. Alguns aumentam o peso, outros são neutros, nem aumentam nem diminuem o peso e outros ajudam a emagrecer.

C – As várias “classes” de medicamentos • Inibidor de SGLT2

• 1) As mais modernas são de uma classe nova que se chama inibidor de SGLT2– que é uma família de medicamento que aumentam a eliminação da glicose pela urina baixando a glicemia, ajudando a perder peso e sem risco de hipoglicemia. A glicose ingerida não é armazenada e nem utilizada é simplesmente urinada. Os medicamentos desta classe também tem um grande efeito em diminuir a ocorrência de risco de infarto, que é a maior causa de morte para os diabéticos e, além disso, protegem a saúde do rim. Seus nomes comerciais são jardiance e forxiga. São apresentados isolados ou em conjunto com a metformina ou pioglitazona.

Análogos do GLP1

• 2) A outra classe são os “análogos do GLP1” que são injetáveis, ajudam a baixar o peso, não apresentam risco de hipoglicemia, regulam a ação da insulina e do glucagon. Apesar de injetáveis NÃO SÃO INSULINA e não tem os inconvenientes desta. Reduzem a glicemia principalmente por aumentar a secreção de insulina e diminuir a produção do hormônio glucagon que tem como função AUMENTAR A GLICEMIA. Estes medicamentos, porém, só aumentam a produção da insulina quando a glicemia está alta, deixando de agir quando a glicemia se normaliza. Como só tem efeito de aumentar a produção da insulina em níveis elevados de glicose no sangue, não há risco de hipoglicemia quando usados isoladamente ou com a metformina. Alguns destes medicamentos têm efeitos tão importantes na diminuição do apetite e aumento do gasto metabólico que são usados para diminuir o peso mesmo em não diabéticos com excelente resultado. Foram lançados sob os nomes comerciais de victosa, saxenda e trulicity. Segundo alguns estudos diminuem em até 80 % a probabilidade do prédiabético se tornar diabético.

As maiorias das medicações mais modernas, além de baixar a glicemia, ajudam a baixar o peso, ou pelo menos não nos fazem engordar e não apresentam risco de hipoglicemia.

Para ser mais claro na explicação sobre os medicamentos para tratar o diabetes vamos dividi-los em classes. Há diferenças e novidades na forma e efeitos destas classes. Todos visam baixar a glicemia. Uns agem mais na glicemia de jejum e outros na glicemia após as refeições. Alguns aumentam o peso, outros são neutros, nem aumentam nem diminuem o peso e outros ajudam a emagrecer.

C – As várias “classes” de medicamentos • Inibidor de SGLT2

• 1) As mais modernas são de uma classe nova que se chama inibidor de SGLT2– que é uma família de medicamento que aumentam a eliminação da glicose pela urina baixando a glicemia, ajudando a perder peso e sem risco de hipoglicemia. A glicose ingerida não é armazenada e nem utilizada é simplesmente urinada. Os medicamentos desta classe também tem um grande efeito em diminuir a ocorrência de risco de infarto, que é a maior causa de morte para os diabéticos e, além disso, protegem a saúde do rim. Seus nomes comerciais são jardiance e forxiga. São apresentados isolados ou em conjunto com a metformina ou pioglitazona.

Análogos do GLP1

• 2) A outra classe são os “análogos do GLP1” que são injetáveis, ajudam a baixar o peso, não apresentam risco de hipoglicemia, regulam a ação da insulina e do glucagon. Apesar de injetáveis NÃO SÃO INSULINA e não tem os inconvenientes desta. Reduzem a glicemia principalmente por aumentar a secreção de insulina e diminuir a produção do hormônio glucagon que tem como função AUMENTAR A GLICEMIA. Estes medicamentos, porém, só aumentam a produção da insulina quando a glicemia está alta, deixando de agir quando a glicemia se normaliza. Como só tem efeito de aumentar a produção da insulina em níveis elevados de glicose no sangue, não há risco de hipoglicemia quando usados isoladamente ou com a metformina. Alguns destes medicamentos têm efeitos tão importantes na diminuição do apetite e aumento do gasto metabólico que são usados para diminuir o peso mesmo em não diabéticos com excelente resultado. Foram lançados sob os nomes comerciais de victosa, saxenda e trulicity. Segundo alguns estudos diminuem em até 80 % a probabilidade do prédiabético se tornar diabético.

Inibidores de DPP4

3) Outra classe são os inibidores de DPP4, que agem muito semelhantes à classe anterior, são administrados oralmente (e não injetáveis), não fazem emagrecer, mas também não engordam. São mais efetivos para baixar a glicemia após a refeição. Há muitos representantes desta classe no Brasil associados à metformina ou isolados. Os nomes comerciais dos mais populares são: Januvia, galvus, tryenta e onglyza. Não promovem hipoglicemias. Uns são eliminados pela urina e outro pelas fezes. Seu endocrinologista tem esta informação e monitora sua função renal escolhendo melhor o medicamento apropriado para você.

As tiazolidonas

4) As tiazolidonas também não dão hipoglicemia, como todas as classes referidas até aqui, mas não ajudam a emagrecer e podem até engordar, um pouco e reter liquido. Age melhorando a ação da insulina no músculo e gordura, além de diminuir a produção de glicose no fígado. Há vários nomes comerciais, mas todos, no Brasil, têm como principio ativo a pioglitazona. São muito utilizados também para tratar a esteatose hepática, que é o acumulo de gordura no fígado. Tem um efeito importante na prevenção dos infartos. Agem também melhorando os níveis de colesterol no sangue.

As inibidoras da alfa-glicosidase

• 6) As inibidoras da alfa-glicosidase inibem a absorção dos açucares no intestino baixando a glicemia e colaborando para não engordarmos. O efeito colateral delas é aumentar a produção de gases no intestino e às vezes aumentar a velocidade do transito intestinal. É vendida com o nome de acarbose.

As Metforminas

• 7) As Metforminas são as mais antigas, (mais de 60 anos) mas são tão boas que todos os tratamentos começam com ela – não dão hipoglicemia, emagrecem um pouco e diminuem o risco de alguns cânceres. Seu efeito em reduzir as taxas de glicose no sangue decorre principalmente da redução da quantidade de glicose produzida pelo fígado. Diminuem inclusive a frequência de alguns tumores malignos (cânceres). Tem seu efeito melhor quando é de tomadas a noite. A menor dose efetiva é1 500gr/dia Tem sua melhor resposta em pacientes com excesso de peso, mais de 60 anos e glicemia de jejum maior de 100 MG/dl.

As sulfonilureias

• 8) As sulfonilureias são ainda mais antigas (começaram a ser utilizadas em 1950) e podem provocar hipoglicemia, ganho de peso e algumas dela tem efeito prejudicial sobre o coração, mas infelizmente ainda são muito usadas principalmente por não endocrinologistas. •

Insulina

9) E finalmente a insulina – que é a mais eficiente forma de baixar a glicemia, mas que pode provocar hipoglicemia e ganho de peso. Há vários tipos de insulinas e variam quanto ao seu inicio de ação e duração do seu efeito. O clássico, hoje, é se utilizar de uma insulina de ação prolongada em uma aplicação por dia, na maioria das vezes antes de deitar ou pela manhã e se necessário durante o dia antes das refeições as insulinas de ação rápida – novorapid, atrapic, asparte, humulin, entre outras. Existem atualmente insulinas sintéticas que tem longo perfil de ação (lantus, torgeo e tresiba). Diminuíram muito as hipoglicemias e o ganho de peso. A junção do saxenda ou victosa a esta classe da insulina, que já esta no mercado Brasileiro diminui, ainda mais, o risco de hipoglicemia e do ganho de peso.

As novas alternativas no tratamento do Diabetes tipo II, que mencionei acima, devem ser ponderadas para que a escolha, do medicamento, para os pacientes, que se encontram acima do peso, devem ser sem a utilização destas duas ultimas classes referidas (sulfonilureias e insulinas), mas às vezes elas são necessárias.

Só o endocrinologista, habituado no tratamento do diabetes, que o acompanha é capaz de determinar quando isto é necessário ou não. Todos os medicamentos têm benefícios, tem indicação e contraindicação e devem ser escolhidos caso a caso.
Os vários medicamentos apresentam diferentes mecanismos de ação para reduzir a glicemia e por esta razão seu uso combinado é justificado. Estas novas habilitado, treinado e com experiência para o tratamento desta doença. Ele estuda cada paciente para identificar qual a melhor combinação em termos de eficácia e segurança caso a caso.

D – Mais sobre esta doença: A diabetes é uma das doenças mais frequentes nas sociedades civilizadas e ela pode “te pegar”.
O ganho de peso, a alimentação inadequada, a sedentariedade decorrente do nosso estilo de vida nos transforma quase todos em alvos para o aparecimento desta doença.
Há no, entanto, cuidados a serem tomados para evita lá.
Isto é mais frequente se apresentar fatores que predispõem a esta condição. São elas:
# 1) excesso de peso,

O excesso de peso leva na maioria das vezes o aumento da ineficiência da ação da insulina, que é causada pelo aumento do volume das células que armazenam a gordura. Para resolver este problema o nosso organismo passa a produzir mais e mais # insulina. Está produção exagerada ocorre até um esgotamento da capacidade do pâncreas em produzir a insulina em quantidades que seu organismo precisa – pronto você está diabético, ela te pegou.
2) # parentes diabéticos,

Ter antepassados diabéticos é sinal que seu pâncreas pode ter uma menor capacidade de produzir a insulina, se ele for muito exigido (obesidade e sedentariedade) pode se esgotar e – a diabetes pode aparecer!
3) # hipertensão

A pressão alta é sinal de alguns hormônios estão alterados e agindo sobre as artérias comprometendo o trabalho da insulina levando á resistência à ação da insulina em um aspecto semelhante ao que ocorre com o aumento do peso.
4) # alterações da gordura no sangue. # Colesterol ou triglicérides

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