Atualização na medicação para o diabetes



Atualização na medicação para o diabetes tipo II –

Ha uma grande variedade de medicamentos para o tratamento da diabetes e por isso resolvi escrever . #A atualização na medicação para o diabetes tipo II.

Já foi liberado no Brasil o #xultophy que é uma insulina de ação prologada # tresiba e na mesma seringa um medicamento #victosa . É um grande avanço no tratamento desta doença. E até onde fomos informados o preço é pouco maior do que a mesma insulina sem a victosa.

O diabetes é uma doença que agredi absolutamente todos os órgãos e é esta é a razão pela qual todo diabético deve ser acompanhado por um ENDOCRINOLOGISTA que é o único profissional que tem treinamento para acompanhar e minimizar as consequências desta doença. á grande numero de medicação para o diabetes. As mais modernas são caras e se forem prescritas sem todas as indicações corretas você se arrisca a gastar muito sem o benefício que esta nova geração de medicamentos pode dar.

6  Fatos desconhecidos pelos leigos em geral sobre os mecanismos pelos quais a glicemia fica mais alta.

1 – A mais conhecida é a incapacidade do pâncreas produzir a insulina que é um hormônio que atua na parede celular permitindo que a glicose entre nas células.

2 – Outra razão pela qual a glicemia aumenta é que o diabetes promove uma MENOR eliminação do açúcar pela urina comparado as pessoas sadias.

3 –  Os diabético também tem aumentada a produção de um hormônio o GLUCAGON que aumenta a glicemia.

4 – A insulina no diabético é menos eficiente no seu papel de fazer a glicose sair do sangue e entra nas células e portanto mesmo com insulina, ainda normal, pode já ter a glicemia aumentada e ser diabético.

5 – O fígado do diabético libera durante a noite mais glicose do que os não diabéticos.

6 –  O músculo , no diabético, absorve  menos glicose do que no individuo sadio restando, portanto, mais açúcar, não utilizado no sangue.

A maioria das medicações mais modernas, alem de baixar a glicemia, ajudam a baixar o peso, ou pelo menos não nos fazem engordar e não apresentam risco de hipoglicemia.

Para ser mais claro na explicação sobre os medicamentos para tratar o diabetes vamos dividi-los em classes. Há diferenças e novidades na forma e efeitos destas classes. Todos visam baixar a glicemia. Uns agem mais na glicemia de jejum e outros na glicemia após as refeições. Alguns aumentam o peso, outros são neutros, nem aumentam nem diminuem o peso e outros ajudam a emagrecer.

Atualização na medicação para o diabetes tipo II – As varias “classes” de medicamentos

  • 1)  As mais modernas são de uma classe nova que se chama inibidor de SGLT2– que é uma família de  medicamento que aumentam a eliminação da glicose pela urina baixando a glicemia, ajudando a perder peso e sem risco de hipoglicemia. A glicose ingerida não é armazenada e nem utilizada é simplesmente urinada. Os medicamentos desta classe diminui o risco de infarto que é a maior causa de morte para os diabéticos e protege a saúde do rim. Existem atualmente três medicamentos desta classe o Jardiance, o forxiga e o invokana, e alguns outros que em breve estarão no mercado brasileiro.
  • 2 ) A outra classe são os “análogos do GLP1” que são injetáveis, ajudam a baixar o peso, não apresentam risco de hipoglicemia, regulam a ação da insulina e do glucagon, que é um hormônio que aumenta a glicemia. Apesar de injetável NÃO É INSULINA e não tem os inconvenientes desta. Reduzem a glicemia principalmente por aumentar a secreção de insulina e diminuir a produção do hormônio glucagon que tem como função AUMENTAR A GLICEMIA. Estes medicamentos só aumentam a produção da insulina quando a glicemia está alta, deixando de agir quando a glicemia se normaliza. Como só tem efeito de aumentar a produção da insulina em níveis elevados de glicose no sangue, não há risco de hipoglicemia quando usados isoladamente ou com a metformina.
  • Alguns destes medicamentos têm efeitos tão importantes na diminuição do apetite que são usados para diminuir o peso mesmo em não diabéticos com excelente resultado. Foi lançado sob o nome comercial de victosa e saxenda neste ultimo  a bula só se refere à perda de peso.
  • 3) Outra classe são os inibidores de DPP4, que agem muito semelhantes à classe anterior, são administrados oralmente ( e não injetaveis) ,não fazem emagrecer, mas também não engordam. São mais efetivos para baixar a glicemia após a refeição. Há muitos representantes desta classe no Brasil associados à metformina ou isolados são eles: galvus, januvia, ongliza e tryenta. Uns são elkiminnados pela urina e outro pelas fezes. Só seu endocrinoligists tem esta informação e monitora sua função renal.
  • 4) As tiazolidonas também não dão hipoglicemia, como todas as classes referidas até aqui, mas não ajudam a emagrecer e podem até engordar, um pouco e reter liquido. Age melhorando a ação da insulina no músculo e gordura, além de diminuir a produção de glicose no fígado. Há vários nomes comerciais, mas todos, no Brasil, têm como principio ativo a pioglitazona.
  • 6) As inibidoras da alfa-glicosidase inibem a absorção dos açucares no intestino baixando a glicemia e colaborando para não engordarmos. O efeito colateral delas é aumentar a produção de gases no intestino e às  vezes aumentar a velocidade do transito intestinal.
  • 7) As Metforminas são as mais antigas, mas são tão boas que todos os tratamentos começam com ela – não dão hipoglicemia, emagrecem e diminuem o risco de alguns cânceres. Seu efeito em reduzir as taxas de glicose no sangue decorre principalmente da redução da quantidade de glicose produzida pelo fígado. Diminuem inclusive a frequência de alguns tumores malignos (canceres). tem seu efeito melhor quando tomadas a noite.
  • Sua resposta em pre diabéticos são melhores em pacientes com excesso de peso, mais de 60 anos e glicemia de jejum maior de 100 mg/dl.
  • 8) As sufoniluréias são ainda mais antigas (começaram a ser utilizadas em 1950) e podem provocar hipoglicemia, ganho de peso e algumas dela tem efeito deletério sobre o coração, mas infelizmente ainda são muito usadas principalmente por não endocrinologistas.
  • 9) E finalmente a insulina 
    Todos tem indicação e contra indicação. só um profissional habilitado tem condição de escolher o melhor medicamento para voce.
    Atualização na medicação para o diabetes tipo II –

    que é a mais eficiente forma de baixar a glicemia, mas que pode provocar hipoglicemia e ganho de peso. Há vários tipos de insulinas e variam quanto ao seu inicio de ação e duração do seu efeito. O clássico, hoje, é se utilizar de uma insulina de ação prolongada em uma aplicação por dia, na maioria das vezes antes de deitar ou pela manhã e se necessário durante o dia antes das refeições as insulinas de ação rápida. A junção do saxenda ou victosa a esta classe da insulina , que já esta no mercado Brasileiro e diminui o risco de hipoglicemia e do ganho de peso.

As novas alternativas no tratamento do Diabetes tipo II, que mencionei acima, devem ser ponderadas para que a escolha, do medicamento, para os pacientes, que se encontram acima do peso, devem ser sem a utilização destas duas ultimas classes referidas ( sufoniluréias e insulinas), mas às vezes elas são necessárias.

Só o endocrinologista, que é o especialista em diabetes, que o acompanha é capaz de determinar quando isto é necessário ou não.
Todos os medicamentos têm benefícios, tem indicação e contra indicação e devem ser escolhidos caso a caso.

Os diversos medicamentos apresentam diferentes mecanismos de ação para reduzir a glicemia e por esta razão seu uso combinado é justificado. Estas novas alternativas no tratamento do diabetes tipo 2  são escolhidas pelo endocrinologista, que é  o único especialista para o tratamento desta doença e estuda cada paciente para identificar qual a melhor combinação em termos de eficácia e segurança para cada paciente. Veja mais neste site.  veja: doença renal do diabético

 

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