Polêmica: uso de inibidores de apetite no tratamento da obesidade



Polêmica: uso de inibidores de apetite no tratamento da obesidade

É muito dificil emagrecer sem medicação
Polêmica: uso de inibidores de apetite no tratamento da obesidade

Vamos abordar sobre polêmica: uso de inibidores de apetite no tratamento da obesidade, porque infelizmente para todos nós não há medicamentos para emagrecer que sejam naturais. Não há medicamento para perda de peso rápida e que se compre em farmácias.

A lei

No dia 20 de junho de 2017, a Câmara dos Deputados aprovou, de forma definitiva, um projeto de lei que visava a permissão para produção e comercialização dos remédios para controlar o apetite.  Estes produtos estavam fora do mercado desde 2011. Há ainda outros medicamentos para diminuir a ingestão alimentar que é comercializado nos Estados Unidos há mais de 50 anos a fentermina e que gostaríamos que fosse liberado em nosso pais.Esses remédios, chamados inibidores de apetite, são feitos a partir das substâncias sibutramina, anfepramona, mazindol e femproporex. A sua disponibilidade no comercio depende agora de interesse e ajustes na industria e comércio.

No entanto, a Anvisa, órgão responsável pela fiscalização dos medicamentos no Brasil, acredita que esses remédios, apesar de serem vendidos há décadas em outros países, não devem ser comercializados, porque, segundo a Anvisa, não há eficácia comprovada destas substâncias.

Segundo este órgão qualquer um emagrece só com dieta e exercícios. No entanto esta não e á opinião dos médicos especialistas.

Estes medicamentos não são utilizados no tratamento da obesidade infantil. Mas pode e deve ser utilizada no tratamento de todos os tipos de obesidade.

Não tem indicação e não dá qualquer resultado na prevenção do ganho de peso.

Evitar se a obesidade depende de hábitos alimentares corretos e atividade física. No entanto há varias alterações desde genéticas até de temperamento que engordam muitos pacientes apesar de seus esforços para se manterem com o peso adequado.

Veja em outros locais deste site como  medicamentos para emagrecer e compulsão alimentar.

Grande expectativa

Sendo assim, a possibilidade de liberação para venda desses medicamentos criou grande expectativa. As entidades médicas acreditam que o uso de anorexígenos no tratamento para emagrecer é válido, principalmente no caso de obesidade. A midia leiga, desinformada, ainda promove duvidas.

Saiba no post como os inibidores de apetite funcionam, quais são os riscos e efeitos no corpo humano e tire a sua conclusão. Boa leitura!

Como os inibidores de apetite funcionam?

Os anoréticos ( remédios para diminuir a fome) disponíveis no mercado agem de três formas:

  • inibindo o apetite;
  • estimulando a saciedade;
  • aumentando o gasto metabólico

O primeiro grupo, formado por remédios anorexígenos, é capaz de bloquear o apetite e, assim, a ingestão de alimentos. Quando o organismo precisa de energia e nutrientes, emite um comando que é sinalizado como sensação de fome.

Assim, o apetite, ou vontade de comer, surge. Muitas pessoas não têm controle sobre esse estímulo ou o possuem de forma exagerada, o que resulta em ingestão de alimentos maior que a demanda necessária para o corpo. Esse excesso é depositado em forma de gordura e alguns quilos são ganhos.

Os inibidores de apetite agem diminuindo a vontade de comer. Ademais, eles estimulam o corpo a produzir a sensação de prazer após a alimentação. Espera se que com a medicação o paciente perca peso e adquira cuidados para não voltar a engordar. Como obesidade é doença cronica muitas vezes só se consegue manter o peso usando algum tipo de medicação.

Qual é o risco para a saúde no tratamento da obesidade?

Estes medicamentos quando comercializados são de tarja preta. Os inibidores de apetite, mesmo os aprovados para comercialização, possuem, em sua composição, drogas da classe dopaminérgicas que liberam dopamina. O efeito se em doses altas para o paciente pode ser de aumentar os sintomas de ansiedade e/ou depressão. O risco de dependência é extremamente raro. Antes da sua proibição o numero de pessoas que tomava era extremamente alto e os casos comprovados de dependência ridiculamente baixos.

Dependencia ?

Todos nós conhecemos muitos que usava mas quem conhece alguém que tenha desenvolvido dependência? Dependência não é voltar a ganhar peso ou voltar a ter fome. Isto é prova da eficiência do medicamento. É o mesmo que acontece com medicação para a pressão, diabetes ou colesterol.

Dependência é passar mal, ter sintomas por falta da substancia.

São contra indicadas em portadores de distúrbios psiquiátricos e em alguns casos de desajuste psicológico, por isso a necessidade de ter sua venda controlada.

Além disso, o usuário de doses inadequadas dessas drogas fica comumente mais irritado, agressivo e ansioso. No mercado a dose da industria era de 75 mg para anfepramona e eu raramente prescrevi doses maiores que 30 mg. evitando assim, que meus pacientes apresentassem os efeitos colaterais de SUPERDOSAGENS. As reações com doses inadequadas são varias e podem abranger sintomas como falta de ar e sudorese.

Nas doses corretas este medicamento é o campeão de vendas nos Estados Unidos há mais de 50 anos !!!!

Assim, caso o paciente opte por usar essa substância, é essencial estar acompanhado como um profissional que tenha experiencia sobre a prescrição destas drogas e deve respeitar as doses e o tempo de tratamento.

Como emagrecer sem o uso de remédios?

No tratamento da obesidade, é extremamente importante fazer um acompanhamento psicológico e com profissionais especializados da área da saúde, como nutricionista e endocrinologista. Além disso, emagrecer de forma saudável também é possível com uma reeducação alimentar, que deve acontecer de forma natural e gradativa, sem grandes restrições ou exageros. A verdade é que esta conduta é mais eficiente quando a perda de peso necessária é modesta.

É preciso saber que após a perda de peso rápida ou lenta, com o uso de remédios ou cirurgia,deve ser mantida , mesmo que com medicamentos por pelo menos um ano, para que  se alcance a possibilidade de não voltar a engordar.  Além da mudança alimentar, é preciso mudar alguns hábitos de vida, como o sedentarismo. As atividades físicas associadas a mudanças na dieta são essenciais e eficazes para combater a obesidade.

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Dr. Joffre  3885 5066

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