Deficiência de iodo durante a gestação pode ser prejudicial para o desenvolvimento cerebral do feto

Mesmo uma pequena deficiência de iodo durante a gestação pode afetar adversamente o desenvolvimento mental das crianças, revelou um estudo britânico publicado no “The Lancet”. O iodo é consumido principalmente com a ingestão de laticínios e frutos do mar e é essencial para a produção dos hormônios da glândula tireóide, com efeito direto sobre o desenvolvimento cerebral do feto. Os efeitos prejudiciais em potencial da deficiência grave de iodo no cérebro são bem conhecidos. Os pesquisadores mediram a concentração de iodo em amostras de urina colhidas no primeiro trimestre de gestação de 1.040 mulheres grávidas. As gestantes foram divididas em dois grupos: aquelas com razões de iodo para creatinina abaixo de 150μg/g, consideradas iodo-deficientes, e aquelas com razão de 150 μg/g ou mais, as iodo-suficientes. Mais de dois terços (67%) das gestantes se enquadraram na categoria com menos de 150 μg/g. O desenvolvimento mental dos bebês dessas mulheres foi avaliado pela medida de QI aos 8 anos de idade, e capacidade de leitura aos 9. Após o ajuste dos resultados para fatores externos que afetam estes escores, como escolaridade dos pais e amamentação, os pesquisadores observaram que os bebês de mulheres no grupo iodo-deficiente tinham uma probabilidade significativamente maior de escores baixos. Além disso, quanto mais baixa a concentração de iodo na mãe, menor o escore médio da criança. Os resultados mostram claramente a importância do status adequado de iodo no início da gestação.

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